Ir perdendo aos poucos a capacidade de ouvir os sons ao redor e não conseguir mais participar das conversas: a perda auditiva possui várias causas distintas, diferentes níveis e tem muito impacto na vida das pessoas. De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 25% da população mundial sofrerá com algum grau de perda auditiva até 2050. Conhecer as origens da perda de audição é, também, o primeiro passo para evitar hábitos nocivos à saúde e impedir o surgimento e agravamento do problema.
A perda auditiva possui 4 níveis:
– Leve: O paciente tem dificuldade em ouvir sons mais fracos, prejudicando também a conversação em ambientes barulhentos. Muitas vezes, esse tipo de perda auditiva é negligenciado por conta dos sintomas menos aparentes, levando a uma piora do problema.
– Moderada: Nesses casos, o cotidiano do paciente é mais afetado, já que há dificuldade para entender a fala, principalmente nas conversas em grupo.
– Severa: Neste nível de perda auditiva, o paciente só consegue escutar sons muito altos, acima de 70 decibéis. A fala e desenvolvimento da linguagem também são prejudicados.
– Profunda: Aqui, a maior parte dos sons não é percebida, mesmo aqueles muito altos. A qualidade de vida é comprometida e o uso de aparelho auditivo é indispensável.
Outra classificação que pode ser feita é em relação ao tipo do problema:
– Perda sensorial: Acontece quando há dano ou falta das células da cóclea, parte do ouvido interno.
– Perda condutiva: Quando algum problema no ouvido externo ou médio impede a condução de som.
– Perda auditiva mista: Combinação da perda auditiva sensorial e da condutiva.
– Perda neural: Ocorre quando o nervo auditivo não consegue enviar a mensagem sonora ao cérebro
A perda auditiva geralmente é associada ao envelhecimento, o que realmente pode ser uma causa. Porém, existem muitas outras condições responsáveis por gerar o problema de forma repentina ou gradual. Conheça algumas delas:
– Infecções virais ou bacterianas: Se não tratadas, as infecções podem ser uma das causas da perda auditiva. O próprio microrganismo e a inflamação local podem danificar a estrutura da orelha média, externa ou interna, provocando a perda auditiva condutiva ou neurossensorial leve, moderada ou severa.
– Diabetes: Quando o paciente tem diabetes, os pequenos vasos sanguíneos do corpo são os que mais sofrem com a alteração do nível de glicose. Quando a doença não é controlada, os vasos que fazem o suprimento sanguíneo da cóclea (parte do ouvido interno) podem ser afetados.
– Hipertensão arterial: A irrigação sanguínea da orelha depende de poucas artérias e, por isso, alterações na pressão arterial podem afetar o funcionamento deste órgão.
– Perfuração do tímpano: A membrana do tímpano é responsável por receber estímulos sonoros e transformá-los em vibração que será interpretada pelo cérebro. A ruptura dessa estrutura pode causar a perda auditiva e também ocorrer em função de algumas doenças, como a otite média aguda. É importante tomar cuidado na hora de fazer a higiene do ouvido, evitando inserir objetos na parte mais profunda do canal auditivo.
– Exposição a ruídos: Em ambientes muito ruidosos (como barulhos de máquina ou shows, por exemplo) o ideal é o uso de protetor auricular para proteger a audição.
– Fones de ouvido: O uso de fones de ouvido por um longo período de tempo e com volume muito alto é a causa mais comum de perda auditiva entre jovens.
– Condições genéticas: Este tipo está relacionado a mutações genéticas e hereditariedade.
A perda auditiva em qualquer nível pode ser tratada – o uso de aparelhos é capaz de melhorar a qualidade de vida do paciente e inseri-lo de volta em suas atividades cotidianas que haviam sido prejudicadas pela dificuldade de ouvir. Para isso, o acompanhamento com profissionais qualificados é fundamental e necessário em todas as etapas da vida!
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