A escolha de um aparelho auditivo é uma tarefa muito difícil. Não é à toa que, em média, as pessoas demoram cerca de 7 anos para começarem a usar os aparelhos desde o diagnóstico.
Sim, 7 anos! Até lá, a perda pode ter piorado, os estímulos auditivos diminuem, o cérebro passa a responder menos para os sons do ambiente, a reconhecer menos os sons familiares, a interpretar menos as palavras da língua, a prestar menos atenção ao que está a sua volta, a não localizar mais de onde vem o chamado… um verdadeiro estrago para a comunicação.
Ok. Já deu para perceber que o crime não compensa. Mas como saber qual é o melhor aparelho para mim, se no mercado existem tantas opções e eu sou completamente leigo no assunto?
Confiram as dicas Akousis para você não cair em armadilhas, fazer as perguntas certas para tomar a melhor decisão:
# 1 – DETERMINE SUA PRINCIPAL DIFICULDADE
Faça uma autoanálise e tente descobrir quais são as situações do seu dia-a-dia que a audição mais faz falta. Procure tentar caracterizar de forma mais precisa possível a situação. Assim fica mais fácil de se determinar sua necessidade. Por exemplo: “não escuto bem conversas”. Procure se perguntar: qualquer conversa ou com alguns tipos de vozes? Qualquer ambiente ou piora/melhora em determinados lugares? É sempre do mesmo jeito ou muda conforme o dia? O que você faz quando isso acontece?
#2 – PESQUISE
Aparelhos auditivos no Brasil são vendidos em pacotes, ou seja, você paga os aparelhos e os serviços de acompanhamento e manutenção. Por isso, compare o que cada pacote te oferece e escolha aquele que você tenha maiores vantagens. Importante: escolha também um lugar que seja de fácil acesso pois você terá de voltar para fazer manutenção de rotina periodicamente.
#3 – NÃO SE APEGUE APENAS AO CUSTO
Lembre-se: o melhor aparelho é aquele que você se escuta bem, com conforto, esteticamente agradável, de fácil manipulação, vendido por um fonoaudiólogo que você confia e que pertence a uma empresa que você confia. Ou seja, o “mais barato” ou “mais caro” é muito relativo.
#4 – EXPERIMENTE UNS DIAS ANTES DE COMPRAR
As empresas grandes e com credibilidade no mercado permitem ao paciente que ele leve o aparelho escolhido emprestado para casa como um test-drive. É uma forma de você poder comprovar no seu dia-a-dia que ele realmente funciona. Por isso, mesmo que você tenha certeza que já encontrou o seu aparelho ideal, use-o emprestado por um ou dois dias para que fique seguro da sua compra. Isso também facilita sua adaptação pois você consegue relatar ao seu fonoaudiólogo rapidamente as situações que ainda precisam ser ajustadas até ele ficar perfeito.
#5 – APARELHO AUDITIVO NÃO PRECISA SER REGULADO CONSTANTEMENTE
Vamos fazer uma comparação: você vai ao médico oftalmologista, que te avalia e te entrega uma receita para fazer um óculos com 2 graus de um lado e 3 graus do outro. Uma vez que a ótica fez a lente, adaptou na armação, acertou a angulação no seu rosto e o médico conferiu se o grau está correto, seu óculos está pronto, certo? Com os aparelhos funciona da mesma forma. Uma vez diagnosticada a perda auditiva, o aparelho deve ser regulado para o grau exato da sua perda, sem mais, nem menos. Uma vez programado, ele vai permanecer naquela potência até o dia que sua perda auditiva mudar. Você irá até a empresa para fazer apenas exames de controle e manutenção do equipamento.
Agende um atendimento com nossa equipe! Através dos resultados dos exames e dos dados coletados na primeira entrevista, o fonoaudiólogo indicará os tipos de aparelhos mais adequados e você poderá testar o aparelho dentro da sua rotina, decidir com calma, no prazo de até 7 dias.